domingo, 25 de outubro de 2009

Nazi-Fascismo: uma doutrina que se espalhou pelo mundo



Totalitarismo, nacionalismo, idealismo, romantismo, autoritarismo, militarismo e anticomunismo: esses eram os principais pontos em questão de uma doutrina que nascia devido a crises mundiais: o nazi-fascismo. O nazi-fascismo é a união de praticamente duas doutrinas: o nazismo (alemão) e o fascismo (italiano).
O nazi-fascismo tinha como principal idéia mostrar a todos que não existiam igualdades; todos deveriam servir ao líder em questão e trabalhar para um bem em comum: o estado. Esse sistema totalitarista surgiu devido aos resultados da Primeira Guerra Mundial, que abalavam a todos os países, mesmo aqueles que a haviam vencido (a Itália). Esses países, em especial Itália e Alemanha, estavam em meio a uma crise nacional que só continuava a avançar conforme passava o tempo. Como meio de saída dessa crise, multiplicava-se em muitos os comunistas, resultado do sucesso da criação da União Soviética (URSS), fato que incomodava as elites e a classe média, pois os comunistas pregavam a igualdade social e econômica.
O fascismo italiano e o nazismo alemão não foram nada mais que um modo de “expulsão” dos comunistas e liberais por meio de lutas armadas. Era isso o que muitos pensavam, mas eles não eram. De início com Benito Mussolini, que subiu de poder através das milícias até criar o Partido Nacional Fascista, e ganhar o poder total por meio de sua Marcha sobre Roma; e após com Adolf Hitler, um ex-combatente do exército alemão que não podia mais lutar, mas que devido a uma imensa crise econômica e social, e discursos fervorosos, chega ao poder incentivado pela elite como III° Reich e logo após com o poder total, o Fuhrer, demonstrando ao mundo o poder nazista.
Após o imenso sucesso do Nazi-Fascismo em seus “países testes”, que através de propagandas e trabalhos excessivos, conseguiram trazer ao seu país estabilidade política e econômica. Pronto, estava divulgado o sucesso Nazi-Fascista ao mundo, que aos poucos foram aderindo à idéia de que “seguir ordens sem pensar eram a melhor solução de resolver problemas”. Se fossemos comparar esse regime a um animal, ele seria um polvo onde nasciam muitos tentáculos e que se espalharam em todo o mundo: Espanha, Portugal, Japão, e até se manifestou em países distintos: dos Estados Unidos ao Brasil.
Mein Kampf (Minha vida), livro escrito por Hitler na prisão e antes de assumir o poder, era considerado a essa altura, uma “Bíblia” para os Nazistas, que auto intitulavam-se uma raça ariana, onde era superior a todas as outras, e se achavam no direito de destruir a vida de outros (judeus). Ele dizia que os judeus eram a mais inferior das raças, e que deveriam ser eliminados, citando a Teoria de Evolução das espécies. Talvez seja por isso que ocorreu a Segunda Guerra Mundial, pelo fato que os nazi-fascistas achavam que os países vizinhos eram seus territórios por direito, atacando até terras das principais potências da época: França, Inglaterra. Dominou, em menos de dez meses, França, Holanda, Noruega, Dinamarca, Bélgica e Luxemburgo.
O ponto de crucificação do nazi-fascismo foram as batalhas travadas durante a Segunda Guerra, pois mesmo possuindo os maiores poderios militares, e invasões Blitzkrieg (Relâmpagos), nem a Alemanha, nem a Itália, e nem o Japão, as únicas com sistemas totalitaristas nazi-fascistas na guerra, conseguiram agüentar: não é a toa que diante de tantos bombardeios sobre as cidades alemães, Hitler temendo ser rejeitado pelo povo e vendo que o nazismo alemão não era aquilo que ele tanto imaginava, suicidou-se.
Dizia Hitler, “criamos um governo poderoso que na qual durarão mil anos, sendo mil anos de sucesso”. Só que, para felicidade de todos, o nazi-fascismo é hoje, apenas um movimento da história, um passado negro, que ainda não foi esquecido por muitos e ainda dá o que falar.


Patricia, Jaqueline e Cinthia

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